Turbo Kid (2015)
Combinando Mega Man com Mad Max em uma orgia retro-futurista regada à sangue e sintetizadores. Essa é, muito provavelmente, a melhor forma de se resumir a insanidade de Turbo Kid, um dos filmes independentes mais interessantes dos últimos anos.
Produzido por Jason Eisener (que faz uma breve aparição), diretor do igualmente incrível Hobo With a Shotgun (2011), Turbo Kid foi dirigido por um trio de canadenses estreantes da parte francesa do país: François Simard, Anouk-Whissell e Yoan-Karl Whissell.
O filme segue a tradicional premissa do cenário pós-apocalíptico porém, ao invés de Max de jaqueta de couro e escopeta, dirigindo o Interceptor enquanto procura por gasolina, temos The Kid (Munro Chambers), um jovem fã de quadrinhos que emula seu personagem favorito (Turbo Kid) enquanto pedala sua Bike BMX a procura de água.
Durante a sanguinolenta e exagerada jornada o jovem se esbarra com a bela e entusiasmada Apple (Laurence Lebouef), que acaba se tornando a atração principal do filme, tanto que a já confirmada sequência será focada nela. Juntos, eles caminham pelas ruínas pós-apocalípticas dominadas pelo vilão Zeus (Michael Ironside), que controla o fornecimento do precioso líquido
Turbo Kid apresenta alguns problemas de montagem, mas filmes como esse, que misturam elementos humor, trash, gore e exploitation passam batidos nesse tipo de questão, já que o intuito é simplesmente não se levar a sério e brincar com os gêneros cinematográficos.
Nota: 8