Gantz: O (2016)
Após morrer, Masaru Kato se vê em um jogo no qual o objetivo é matar demônios para conquistar prêmios. Um deles pode te levar de volta para casa. Mas, cuidado! Se morrer de novo não vai ter outra chance...
A adaptação do mangá homônimo é independente, quer dizer que não precisa ler para entender o que se passa. A sinopse pode parecer confusa e gerar um pouco de indiferença, mas os japoneses sabem fazer histórias originais.
Com uma rápida introdução dos personagens, do plot e do universo, o filme nos entrega sangue, luta, sangue, armas megalomaníacas e mais sangue. A ação é engajante é o ponto principal. O trunfo das cenas é não abusar dos cortes pra tentar criar um ritmo acelerado, que só servem para deixar tudo confuso. São dramáticas, exageradas e coreografadas quando têm que ser.
Os personagens são esteriotipados, e podemos identificá-los rapidamente. O jovem corajoso, o velho fraco, mas conselheiro, a garota que só quer ser amada... Existe um egoísmo mútuo nos personagens em geral que simplesmente está ali. Não existe motivo forte para eles agirem de uma maneira ou de outra, mas talvez isso esteja mais presente nas páginas da franquia.
Visualmente o filme é hipnotizante. A arte gráfica e a ambientação destacam-se, ao contrário da trilha sonora, que é esquecível. Não que atrapalhe, apenas cumpre o seu papel em um filme de ação. A série já contava com outras adaptações em live action e temos mais uma no forno para o ano que vem, porém a animação foi a mais bem aceita entre os telespectadores.
Gantz: O é um filme com ação bem executada, que não perde tempo com introduções e personagens. Uma boa pedida pra quem está à procura de relaxar e ver muito sangue.
Nota: 7,1